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A distância que aproxima.

A distância que aproxima.

Como ultrapassar um ciclista

O respeito ao ciclista deve existir não apenas porque está na lei, mas acima de tudo porque é a coisa certa a ser feita. Usar um veículo de uma tonelada de aço para ameaçar uma pessoa é, no mínimo, uma atitude covarde e desrespeitosa.

É mais simples do que parece: sinalize e mude de faixa e reduza a velocidade para fazer a ultrapassagem com segurança. Não force a passagem nem tire “fina” do ciclista — isso pode causar acidentes gravíssimos.

Não é preciso ter fita métrica: a questão não é se o carro passou a 1,49 metro ou a 1,51 metro do ciclista, mas se houve de fato uma ultrapassagem segura para ambos. Na dúvida, use o bom senso!

Quando estamos de bicicleta nas ruas, entendemos perfeitamente que seu tempo é precioso. Mas você também precisa entender que sua pressa não vale a nossa vida.

http://bit.ly/irevirdebike

ativismo, notícias, Vegetarianismo

Um defensor dos animais na Casa Branca

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Barack Obama, que assumiu hoje a presidência dos Estados Unidos, apontou o defensor dos animais Cass Sunstein para a obscura, mas poderosa, pasta de “Informação e Assuntos Regulatórios”.

Sunstein é vegetariano, coautor do livro Animal Right: Current Debates and New Directions (Direito Animal: Debates Atuais e Novas Direções) e defende controles muito mais estritos para atividades industriais que utilizam animais, abrangendo áreas de entretenimento, vestimenta, ciência e agricultura.

Obama já havia agradado defensores dos animais ao indicar, para secretário da agricultura, Tom Vislack, ex-governador do estado de Iowa, que atuou contra rinhas, caça aos pombos e ‘usinas de filhotes’ em sua gestão.

Fontes: PlanetSave e Houston Chronicle.
Via: ANDA

Encontrado em: Vista-se!

artigos, filosofia, textos

O consumismo atual

Encontrei este artigo no blog do Pedal Sem Fome, e resolvi postá-lo aqui, achei muito interessante, pois reflete a nossa atual sociedade.

Ao visitar em agosto a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças.
“Quem trouxe a fome foi a geladeira”, disse.
O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável.
É próprio do humano – e nisso também nos diferenciamos dos animais – manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico.
A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais.
Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.
Marx já havia se dado conta do peso da geladeira.
Nos “Manuscritos econômicos e filosóficos” (1844), ele constata que “o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens. Portanto, em si o homem não tem valor para nós”.
O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social.
Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.
Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, tem alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígine cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém.
Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um vinho guardado na adega, uma jóia?
Assim como um objeto se associa ao seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife.
Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em Cinderela…
Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.
Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela, mas não é ela: bens, cifrões, cargos etc.
Comércio deriva de “com mercê”, com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas.
Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira.
Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo.
“Nada poderia ser maior que a sedução” – diz Jean Baudrillard – “nem mesmo a ordem que a destrói.”
E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja.
Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo.
“Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático”, respondo.
Olham-me intrigados.
Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês, respondia: “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz”.

Não sei quem é o autor. Recebi esse texto por e-mail. Logo, infelizmente não posso pôr os créditos do mesmo.

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Trânsito, Álcool, e a Vida.

Trânsito Álcool, e a Vida.
Por Jorge Francisco Martins dos Santos 30/07/2008 às 09:43

Os acidentes de trânsito vem causando graves prejuizos à sociedade, perdem os governos, as famílias, os cidadãos. As famílias são as mais prejudicadas, sofrem com o financeiro e com o emocional.

Trânsito, Álcool, e a Vida, a colocação do Álcool entre estas duas palavras foi proposital, pois esta representação é uma real situação de inúmeras ocorrências no cotidiano do brasileiro. Não sei se podemos dizer que é uma questão de Cultura, pois, costumo creditar a cultura conjunto de atividades que trazem efeitos positivos para Sociedade, acredito que deveríamos aplicar o termo falta de educação, este se enquadra direitinho nesta realidade. O Brasil presenciou o Mundo evoluir, as civilizações desenvolverem-se sentado em um caixote vagabundo de frutas, e ainda foi permissivo ao fato da destruição de todo conceito de Educação, adquirido ao longo dos duros anos desde seu suposto descobrimento, até a suposta revolução de 1964. Daí então ficamos para traz em muita coisa, principalmente no quesito Educação e Cultura, e como conseqüência continuamos a cultivar idéias provincianas e sentimentos de uma vida em colônia.

Esta Lei de Tolerância Zero para o Álcool, ou qualquer outra substancia psicoativas quando o cidadão estiver conduzindo um veículo motorizado, não necessariamente deveria ser editada, isto se nós tivéssemos discernimento suficiente, para entender que um veículo em movimento, apresenta uma situação de Risco controlada, e que os dispositivos de controle dependem diretamente da ação Humana. Quando o ser Humano apresenta distúrbios em seu controle motor, a condição de controle desaparece ficando o Risco Eminente. O Álcool e as substancias Psicoativas tem a propriedade de reduzir sensivelmente o controle motor do ser Humano, expondo não só ele, como todos em sua volta à condição uma Risco que pode ter uma faixa variável de gravidade, desde um pequeno susto, a um ou vários óbitos. De posse deste sentimento, devemos acreditar na obediência desta nova lei, e deixá-la como legado para nossas futuras gerações, até mesmo porque em qualquer dois lados(causador ou vitima) que um ser Humano se encontrar, traz um efeito negativo para ele, e para os demais que o cercam.

Devemos sempre raciocinar da seguinte forma, aos grandes acidentes precedem sempre de pequenos sustos. Se podemos evitar os pequenos sustos, porque esperar acontecer um grande acidente!

Jorge Francisco

O Acidente
Amado Batista

Eu me lembro que era tarde de Domingo
Eu passeava no meu carro com meu bem
Fazendo planos tão bonitos pra nós dois
Eu não sabia que era a nossa despedida
Alí naquela avenida, aconteceu logo depois

Num cruzamento tão normal de uma cidade
em alta velocidade alguem veio sobre mim

Tentei fugir saindo pra todo o lado
Mas fiquei desesperado quando vi que era o fim
O acidente
Tão de repente
Acaba toda a alegria de alguém
E é nessa hora que a gente vê
Não vale nada o dinheiro que se tem

Meio confuso acordei num hospital
A dor maior eu sentí no coração
Entre soluços arrisquei a perguntar
Mas já sabia pela cara das pessoas
Que não eram nada boas as notícias pra me dar
Num cruzamento tão normal de uma cidade
Em alta velocidade a morte veio e a levou
Tentei fugir da minha realidade
Pensei na felicidade que pouco tempo durou

Fonte do artigo: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/07/425439.shtml